Ruas do Terror

Para o espanto de Van Helsing, ele acabará de se deparar com um caçador famoso chamado Lucas. Este vinha de uma família de caçadores os Winchester.
Van Helsing sorria e falava ao caçador - Que surpresa, nunca achei que ia cruzar com algum caçador famoso, pelo menos não por algum tempo. Minha jornada é mais curta que a sua, não venho de uma família de caçadores e nem estou no ramo a muito tempo... Mas me esforço bastante para por fim a não vida dessas criaturas - Abraham ficava calado uns instantes pensando na morte da sua mulher.

Depois da apresentação Lucas saia rapidamente do local, talvez estivesse atrás de algo. Como estava tudo calmo, Van Helsing saia do local, a procura de um bom descanso depois de toda aquela luta, ele deixava o pedaço de madeira no chão e ia rumando para o Norte a procura de alguma casa abandonada.
Após alguns minutos Van Helsing encontrava uma casa que estava com placa de vende-se e parecia não esta sendo residida no momento, ele então pulava o seu muro ia até a casa e escalava para o primeiro andar para ver se a janela de cima estava trancada. Chegando lá ele abre a janela sem problemas e entra na casa, da uma pequena verificada na casa para ver se esta sozinho mesmo, e em seguida se deitava no chão de um dos quartos vazios.

Era uma noite fria e sombria, as ruas já estavam quase desertas mesmo não sendo muito tarde. A lua quarto crescente destacava-se em um céu de poucas nuvens, dando para ver até muitas estrelas ao redor. Eram quase dez horas da noite quando Lord Darkblood passava por aquelas ruas, ele não saia de casa nem estava indo por aquelas bandas, um olhar mais atento percebia que ele andava segurando uma pequena maleta coberta pelo manto de cor negra que também cobria seu rosto com o capuz. Após alguns minutos andando o enigmático homem para em frente a uma casa, nada é dito, apenas algumas sinalizações com uma lanterna de bolso que ele mirava não para a casa, mas sim para uma rua que ficava em paralelo ao recinto.

Ligeiramente uma sombra é avistada, uma mulher com belas madeixas vermelhas que vestia uma saia longa até os joelhos em cor preta de couro e uma blusa vermelha de manga curta que deixava aparecer seu ombro esquerdo em um design sexy. Ela aproxima-se com outra maleta de forma e cor parecido com a qual Darkblood carregava, neste momento eles ficam bem próximos um do outro e depois de um beijo rápido e camuflado eles trocam as maletas sem que ninguém percebesse, embora não havia ninguém por ali, não que eles ainda tivessem percebido. Após o beijo e com os materiais trocados eles conversam em um idioma totalmente estranho e acabando a conversa com um abraço que apenas ela teve a iniciativa.

A transação estava acabando, Mark já tinha pegado sua maleta com o livro profano, um raro livro escrito por uma antiga bruxa de origem russa que devotou sua vida para os conhecimentos das trevas. Saloman já havia pegado a maleta com os explosivos que tinha encomendado, aquelas pólvoras eram difíceis de encontrar, mas a família Darkblood tinha uma pequena reserva em seu laboratório de alquimia. Ela estava de comportando estranho, apesar dos dois já terem tido uma relação, se é que pode se chamar de relação alguns encontros, ela nunca foi tão saudosista com todo aquele carinho, mas algo chama atenção de Mark, pois ela estava com a maleta, mas não tinha pedido o detonador. No acordo ela teria que dizer as palavras cabalísticas que daria acesso ao livro e depois disso ele entregaria o detonador. Mas ela sai do encontro sem falar mais nada e sem pedir nada, “Estranho...”, pensou Lord Darkblood ao ver Saloman sair daquela forma, ele apenas ficou olhando para ela que saia apressadamente do local.

- Sua farsante acha mesmo que um celebre bruxo de renome cairia em uma armadilha deste nível?! Resmunga Mark em tom de voz baixo enquanto ativa o detonador que estava em seu bolso esquerdo. – Morra vadia. Enquanto já ouvia uma forte explosão ao longe. Neste momento ele deixava a maleta que segurava com a mão direita na porta da casa em frente e já caminhava para sair daquele lugar.

Após caminhar um pouco, Lord começava a notar algo de estranho, um barulho de papel sendo mechido por sua propria movimentação era notado de sua roupa. Era um pequeno recado escrito a caneta:

Depois de ter certeza que a farsante estava morto, Mark caminha calmamente em direção de sua casa já que seus planos tinham sido interrompidos por causa daquela farsante. Em meio ao caminho ele percebe que algo estava dentro de seu bolso de trás da calça, ele naturalmente coloca sua mão direita no bolso e percebe um pequeno papel escrito com caneta tinteiro azul, ele lê e depois disso, solta uma irônica risada – há ahahahahaha... Ele para olhando para trás e diz – Típico de cão que ladra, mas não morte. Pois eu vos digo para tomar cuidado, pois foi tola o suficiente para revelar tua vantagem e se não morreste agora no próximo encontro não terá mais uma chance como esta de sobreviver. Falava Lord Darkblood como quem estivesse vendo sua inimiga à frente e em seguida volta seu percurso em direção a sua casa onde finalmente já saia das ruas.